Ao longo da história, as Instituições sempre demonstraram que, apesar das tentativas de demarcar diferenças, os homens são todos iguais. Essa igualdade é especialmente evidente nas lutas compartilhadas e nas dificuldades enfrentadas em comum, independentemente de origem, classe ou posição social.
Hoje, o Movimento Sindical se depara com uma transformação sem precedentes, trazida pela Inteligência Artificial. Esse desafio evidencia uma realidade desconfortável: não nos preparamos para enfrentá-lo adequadamente.
A urgência de adaptação é clara, mas a resposta tem sido insuficiente, deixando os trabalhadores vulneráveis a essas novas dinâmicas.
A Base dos Trabalhadores deve ser o Foco Central para que possamos compreender suas reações e necessidades diante das mudanças.
É na Base que sentimos de perto os impactos e podemos direcionar nossas ações de forma mais eficaz. Buscar esse conhecimento é essencial, pois muitas vezes acreditamos já possuirmos uma compreensão que, na realidade, não temos.
Fortalecer a Base dos Trabalhadores é o único caminho para se enfrentar os desafios do futuro. O Sindicato continua sendo a única instituição capaz de defender a classe trabalhadora de maneira organizada e efetiva.
A Inteligência Artificial pode representar uma transformação, mas cabe a nós garantirmos que essa mudança não venha à custa dos direitos e da dignidade dos trabalhadores brasileiros.
Antonio Rogério Magri
Ex-ministro do Trabalho e
presidente do Sindicato dos
Profissionais de Educação Física