Patrão foge, mas o sindicato fica e luta!
Na última semana, o Sintracon-SP realizou uma grande assembleia com 437 trabalhadores da construção civil que foram brutalmente abandonados por uma empreiteira irresponsável, que simplesmente quebrou e deixou seus contratados sem salário, direitos ou explicações.
A empreiteira atuava em sete grandes construtoras diferentes, espalhadas por vários pontos da capital e região metropolitana, e com a quebra repentina, centenas de operários ficaram sem qualquer suporte. Foi o sindicato que, como sempre, entrou em ação para proteger cada trabalhador.
“Quando o patrão desaparece, o Sintracon-SP aparece. A assembleia é o primeiro passo para garantir que nenhum direito seja perdido. Organizamos os trabalhadores, orientamos e já acionamos as contratantes para que se responsabilizem por quem levantou as obras”, afirmou Ramalho da Construção, presidente do Sintracon-SP.
Durante a assembleia, realizada na sede do sindicato, a equipe jurídica do Sintracon-SP explicou os caminhos legais para garantir o pagamento dos direitos — inclusive das construtoras principais, que não podem se eximir de responsabilidade. Todos os 437 trabalhadores foram cadastrados individualmente, com apoio para assegurar um processo coletivo sólido.
“O que aconteceu é revoltante, mas não é novidade. Muitos desses chamados ‘gatos’ abrem e fecham empresas laranjas para aplicar golpes. Por isso o sindicato é essencial. Sem a nossa ação, o trabalhador ficaria no prejuízo, abandonado”, ressaltou Ramalho da Construção, presidente do Sintracon-SP.
