Desemprego é maior entre mulheres, negros e jovens

Recente pesquisa feita pelo IBGE aponta que, no primeiro trimestre de 2023, o desemprego no Brasil teve alta de 8,8%.

Os mais atingidos por falta de oportunidades de trabalho são os negros, mulheres e jovens, o que demonstra que tudo permanece igual no Reino da Dinamarca, ou seja, certos segmentos da sociedade são motivo de indiferença e racismo.

Juros altos impedem retomada econômica e geração de empregos. A taxa Selic determinada pelo Banco Central.

Como o BC se tornou independente na gestão de Bolsonaro, o atual governo está impedido de baixar os juros. Isso se reflete no mercado de trabalho, com empresas fechando por não ter condições de pagar os empréstimos contraídos e outras não conseguem fazer novos investimentos em função do dinheiro mais caro.

O maior desafio é fazer a roda da economia voltar a girar. O aumento real dos salários, como já anunciado para o salário-mínimo, é o primeiro passo para a retomada do desenvolvimento, mas a política de juros altos do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, impede.

É preciso criar mecanismos de cotas raciais no mercado de trabalho porque está mais do que comprovado que as empresas discriminam negros e negras na contratação, na média salarial e nas oportunidades para o crescimento profissional”, destaca o secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Almir Aguiar.

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