Preocupante. O corte nos investimentos feito pelo governo nos últimos tempos resultou em menos contratações de obras de habitação e infraestrutura.
Com isso, o PIB da construção se contraiu mais uma vez. E a queda, estimada em cerca de 6,4% em 2017, acentuou o desemprego no setor, que eliminou mais de 1,2 milhão de postos de trabalho diretos desde o final de 2014.
O resultado do déficit primário das contas públicas, de R$ 124,4 bilhões, embora tenha sido menor que o rombo de R$ 159 bilhões projetado pelo governo, continua abalando a construção.
Segundo a CBIC -Câmara Brasileira do Comércio da Construção -se não fossem as receitas atípicas de R$ 80 bilhões, entre as quais R$ 32,2 bilhões de concessões, a meta fiscal não teria sido atingida. Além disso, o governo acabou cortando despesas e reduzindo os investimentos em 32%.