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Força Sindical e Sintracon-SP

Empresas não estão recolhendo o FGTS do trabalhador

Volta e meia eu sou forçado a perder as estribeiras e até a educação com empresas do setor da Construção Civil que, bobeou, prejudicam os direitos dos trabalhadores.

Recentemente foi o caso do programa Padaria na Obra, do Sindicato, que vinha sendo ordinariamente imitado por certos maus patrões, tentando levar vantagem em cima do trabalhador e fornecendo serviço de péssima qualidade.

Agora, observo pelos relatórios a mim enviados pelo setor de Base do Sintracon-SP, que determinadas corporações estão dando calote no recolhimento do FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – de seus recursos humanos.

Há empresa que não recolhe tem 56 meses. E eu pergunto: é justo isso? Ou se trata da mais escarrada falta de vergonha na cara, que só faz prejudicar o operário nos canteiros de obras?

O não recolhimento do FGTS resulta em prejuízo para efeito de férias, horas extras, aposentadoria, precarizando as relações entre o capital e o trabalho.

Aliás, vem aumentando sensivelmente o número de construtoras, em especial de pequeno e médio portes, que não estão registrando seus funcionários em carteira.

O sinal amarelo acendeu no Sintracon-SP. Estamos em estado de atenção. Não permitiremos em momento algum que integrantes da categoria dos trabalhadores da Construção Civil tenham seus direitos vilipendiados.

Já determinei ao Departamento de base que, em casos do gênero, a paralisação do empreendimento deve ser imediata.

Os trabalhadores deverão adotar a política do “Fique em Casa”, até que se pare com tais manobras sujas, imorais e criminosas.

Ramalho da Construção

Presidente do Sintracon-SP

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