Para montar, de forma ampla e democrática, a pré-candidata à prefeitura de São Paulo, Tabata Amaral, chamou diversos líderes sindicais, com vez e voz nas discussões e decisões.
“Os sindicalistas conhecem os problemas urbanos, tanto sociais quanto de infraestrutura, a fundo. Sim, pois convivem com o trabalhador e participam de suas necessidades básicas”, diz Tabata.
Em entrevista, a pré-candidata afirmou que ao longo de meses passados frequentou muito o Sintracon-SP.
“Aquele Sindicato é o maior da América Latina. Tem mais de 400 mil pessoas em sua base de atuação, além de supervisionar perto de dez mil obras. O trabalho começa às 4 horas da manhã, quando os assessores de Base rumam para diversos canteiros. E mais: há um setor específico, denominado Sindicato Cidadão, cuja kombi circula pela periferia de São Paulo coletando informações e direcionando problemas da cidade a órgãos competentes”, argumentou Tabata.
“Não posso esquecer ainda”, continuou a pré-candidata do PSB, da criação, pelo Sintracon-SP, do Centro Democrático Nordestino. A ideia foi mais do que oportuna, pois em São Paulo há mais de 3 milhões de pessoas que vieram do Nordeste.”
Segundo Tabata Amaral, ouros sindicatos importantes também têm maioria de nordestinos na categoria: Metalúrgicos, Costureiras, Brinquedos e Construção Pesada.
“Assim sendo, representantes de tantas categoriais importantes ao crescimento de São Paulo são essenciais na elaboração de meu programa de governo”, concluiu.
Além de sindicalistas, Tabata Amaral tem uma equipe para elaborar seu Plano de Governo com aliados do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), técnicos que atuaram em gestões do PSDB na Capital e no Estado e integrantes e ex-integrantes do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a filha do ex-presidente Michel Temer e a mãe do apresentador Luciano Hulk (a médica Ludhmila Hajjar, que recusou convite para ser ministra da Saúde no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro).
Todos esses aliados da pré-candidata trabalham para que o plano de governo seja um antídoto à polarização entre Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL).
São 35 grupos temáticos e mais de 100 pessoas no total, entre elas a segunda-dama Lu Alckmin e Lúcia França, esposa do ministro Márcio França, que conhece bem as movimentações de bastidor e, enquanto toca a agenda oficial, dedica-se ao que mais gosta de fazer: política.